Recentemente eu tive a oportunidade de conseguir um Kobo Glo emprestado, e usei-o por alguns dias. Vou agora compartilhar com vocês as minhas impressões deste e-reader que é vendido aqui no Brasil pela Livraria Cultura.
Os leitores do blog sabem que eu possuo um Kindle Keyboard 3G há cerca de dois anos. É natural que eu compare o Kobo Glo com o meu Kindle, pois este é a minha referência. Portanto, em alguns pontos vou mencionar a comparação entre os dois, por isso é importante explicar para vocês qual é o meu referencial.
Características do Kobo Glo
Como você deve saber, os e-readers da linha Kobo já estão à venda no Brasil, e na verdade chegaram bem antes dos seus concorrentes da Amazon por aqui. O Kobo Glo é o modelo top de linha, e concorrente direto do Kindle Paperwhite.
Ele oferece tela touch (na verdade, todos os modelos da linha Kobo oferecem tela touch) e também iluminação embutida na tela, que permite a leitura também no escuro sem precisar de luz externa.
Veja na tabela abaixo as características do Kobo Glo:
Tela | 6″ E Ink XGA Pearl Screen; resolução 1024×758; 16 níveis de cinza |
Cores | preto, pink, azul e prata |
Dimensões | 11,4 X 15,7 X 1 cm |
Peso | 185 gramas |
Processador | 1 GHZ |
Interface | Touchscreen |
Armazenamento | 2GB |
Expansão de memória | aceita cartão de memória SD de até 32 GB |
Tempo de Bateria | Aproximadamente 1 mês (dependendo do uso pessoal, duração pode variar) – 70 horas com uso contínuo do ComfortLight |
Conectividade | Wi Fi 802.11 b/g/n |
Porta USB | Micro USB |
Formatos suportados | Livros: EPUB, PDF e MOBI; Documentos: PDF; Imagens: JPEG, GIF, PNG, BMP e TIFF; Texto: TXT, HTML e RTF; Quadrinhos: CBZ e CBR |
Preço | R$449,00 (R$399,00 no programa + Cultura) |
Dentre estas características, eu destaco a lista de formatos de arquivo que ele suporta nativamente, e também o fato de ele aceitar cartão de memória, o que facilita a expansão do espaço disponível para seus ebooks e arquivos.
Primeiras impressões
A primeira coisa que me chamou a atenção no Kobo é a aparência dele: achei-o muito bonito. O modelo que eu analisei foi o de frente branca com fundo rosa. Sendo bem sincera, vendo-o no site da Livraria Cultura, eu nunca teria escolhido esta cor de fundo. Mas vendo-o pessoalmente, mudei completamente de ideia. Ele não é tão chocante quanto eu imaginava, e na verdade é, como eu disse, muito bonito.
Outra coisa é o peso. O meu Kindle é o Keyboard 3G, que é um pouco mais pesado que o Kindle básico. Acho que por isso me chamou a atenção o fato de o Kobo Glo ser mais leve do que eu esperava, o que é ótimo para a leitura. Comparando com alguns dos meus livros de papel, eu percebi que ele é mais leve do que quase todos eles, exceto alguns pocket books. Mas é muito mais fácil de manusear.
E a tela, apesar de ser touch e de ter iluminação, parece muito com a tela e-Ink do meu Kindle. Eu percebi uma leve diferença de tonalidade, mas sinceramente, nada que me leve a afirmar que um é melhor do que outro, visualmente falando. Ambos me pareceram bem agradáveis de ler.
Além disso, também me chamou a atenção o fato de que, ao usar o Kobo Glo pela primeira vez, ele me apresentou um tutorial com as principais dicas e funcionalidades. Como eu não o conhecia, achei este tutorial muito útil e com a ajuda dele já comecei a usar o Kobo Glo sem dificuldades.
Baixando ebooks no Kobo Glo
Para fazer minha análise, eu resolvi baixar alguns ebooks gratuitos para testar a leitura no Kobo Glo. Ele aceita login com usuário do site da Livraria Cultura ou do site Kobo Books. Como eu já possuía um usuário no site da Livraria Cultura, por ter feito compras online anteriormente, resolvi usar este mesmo usuário. Fui então a este site e “comprei” alguns ebooks gratuitos.
Verifiquei o site Kobo Books, e achei muito bom que também é possível utilizar o usuário da Livraria Cultura lá, e portanto baixar ebooks de ambos os sites na biblioteca do mesmo usuário.
A única observação que eu faço é que, não sei por que motivo, no site da Livraria Cultura, ao navegar na lista dos ebooks gratuitos, não aparecem as opções de ordenação de livros. Não dá para ordenar pelos mais populares, por exemplo. Estas opções de navegação aparecem apenas nas outras listas, de ebooks não-gratuitos. Ficou mais difícil de encontrar bons ebooks por causa disso, mas no site do Kobo Books não tive problemas, ele permite várias opções de ordenação inclusive para ebooks gratuitos. Ficou mais fácil de encontrar títulos interessantes.
O procedimento foi tranquilo: naveguei pelos dois sites, escolhi alguns ebooks gratuitos e “comprei-os”. No Kobo, eu fiz o login com este usuário, e isso já foi o suficiente para que ele apresentasse para mim os ebooks que eu havia comprado. Eu não encontrei uma forma de ele baixar automaticamente os ebooks (pode ser que exista, mas eu não encontrei como fazê-lo). Para baixá-los, eu entrei na biblioteca e cliquei no ícone de download de cada ebook. Uma vez baixado o ebook, eu posso lê-lo sem necessitar estar conectada à Internet.
Usando o Kobo Glo
Eu naveguei pelo Kobo Glo para ler os ebooks e conhecer as demais funcionalidades deste e-reader. A tela touch facilita bastante a navegação, embora a resposta não seja tão rápida quanto em meu tablet (talvez eu esteja mal acostumada com meu iPad, que neste quesito é o melhor do mercado). Depois de um tempinho navegando, eu me acostumei com o tempo de resposta, que não chega a ser notavelmente lento, e quem não possui tablets ou smartphones de ponta talvez nem perceba isso. O tempo de resposta me chamou mais a atenção em alguns painéis de configuração, mas durante a leitura dos ebooks foi normal, como é no meu Kindle (que não tem tela touch).
O Kobo oferece várias opções de fontes (mais do que o Kindle) para você escolher. Nos testes que eu fiz, ele demora um pouquinho para alterar a fonte, de forma que em alguns momentos me parecia que alguma coisa havia falhado, mas depois a alteração era efetivada. Não vejo isso como um problema já que possivelmente o leitor irá escolher sua fonte preferida uma vez e não vai ficar mexendo nisso a todo momento.
Uma das coisas que eu mais gostei no Kobo Glo é a forma como ele apresenta a lista de ebooks da minha biblioteca: ele mostra a capa do ebook juntamente com o título e nome do autor, o que me agradou bastante. No meu Kindle, eu vejo apenas o título e nome do autor. Achei que vendo a capa torna muito mais prático para encontrar ebooks que eu esteja procurando na biblioteca.
Sincronismo das atividades de leitura
Eu já comentei com vocês em vários artigos como eu considero importante a sincronização das atividades de leitura (ponto que parou, anotações, marcadores, trechos em destaque). É uma das funcionalidades mais críticas para mim no Kindle, e fiquei muito satisfeita ao encontrar esta funcionalidade também no Kobo.
Com isso, além de você ter um backup destas informações, você pode também sincronizá-las com outro dispositivo, como o aplicativo da Livraria Cultura instalado no seu smartphone ou tablet.
Estatíticas de leitura e prêmios
Achei interessante as estatísticas de leitura que o Kobo apresenta ao leitor. Ele mostra estatísticas do ebook que está aberto e também estatísticas gerais, como quantos ebooks você leu, quanto tempo leu aquele determinado ebook, qual é a estimativa de tempo para terminar de lê-lo.
Além disso, você conquista “prêmios” (badges, ou distintivos) conforme vai lendo seus ebooks e executando certas atividades. É como aquela ideia em vários jogos, onde você executa determinadas ações e ganha um prêmio por isso. São distintivos de “apaixonado por leitura”, “I love books”, etc. Se você gosta deste tipo de conquistas, isso pode estimular ainda mais sua leitura.
Usando a iluminação da tela
Este é o primeiro e-reader que oferece iluminação na tela com o qual eu tive contato (eu ainda não tive contato com o Kindle Paperwhite). Achei muito bem feito a forma como eles colocaram a iluminação, que é projetada das laterais da tela, de forma que ela não incide diretamente nos olhos do leitor, mas é distribuída por toda a tela.
Desta forma, a tela é iluminada mas eu não tive a sensação de ter uma lâmpada acesa no meu rosto enquanto lia, ela não me incomodou. E a iluminação pode ser ligada e desligada, e também é possível controlar a intensidade, permitindo assim ajustá-la da melhor forma para o ambiente.
Veja na imagem abaixo a comparação entre a emissão de luz num dispositivo LCD ou LED (à esquerda) e o Kobo Glo, à direita.
Considerações finais
Este foi o primeiro contato que tive com um e-reader da linha Kobo, e minha impressão geral foi bastante positiva. Após usá-lo por alguns dias, cheguei à conclusão que ele é um ótimo competidor no mercado de e-readers, e acredito que o leitor não ficará desapontado se optar por ele.
Vejo com isso que aqui no Brasil a escolha entre Kindle e Kobo fica muito equilibrada, e que possivelmente os principais fatores a favor de um ou de outro acabam sendo o preço do dispositivo, o acervo e os preços de ebooks oferecidos pelas livrarias que fornecem ebooks para eles.
Ou seja, além de considerar o preço, na minha opinião, vale a pena gastar um tempinho navegando nos sites das livrarias online, estudando o acervo que cada uma oferece, para ver qual atende melhor as suas necessidades.
A Livraria Cultura emprestou gentilmente o Kobo Glo para eu fazer esta avaliação, e quero expressar meu agradecimento por isso. Eu quero também deixar claro que tudo o que eu escrevi neste artigo é minha opinião honesta, e que o empréstimo deste dispositivo não foi condicionado de forma alguma ao conteúdo de minha análise.
Cris, parabéns. Gostaria de saber se há alguma forma de organizar as notícias baixadas pelo Calibre, de forma que todas fiquem agrupadas na “área de trabalho” do Kobo Glo, e não soltas pela mesma.
Obrigado.
Olá! Muito obrigada pelo comentário!
Até onde eu sei, os arquivos de notícia são tratados como se fossem um novo ebook pelos e-readers, então eles aparecem todos na área de trabalho mesmo. É como se você tivesse acabado de comprar ou transferir um novo ebook.
Se eu encontrar alguma dica sobre isso, eu postarei aqui, OK?
Um grande abraço!
Obrigado pelo esclarecimento. Sucesso.
Muito obrigada!
Sua avaliação com certeza vai me ajudar muito. Estou querendo comprar um e-reader e venho considerando o Kobo Glo, já que sempre compro livros na Livraria Cultura. Muito obrigado!
Ernesto, muito obrigada pelo seu comentário, fico feliz que as informações deste artigo foram úteis para você.
Um grande abraço!
Cris, gostei bastante da sua avaliação. Até salvei essa página nos favoritos para que eu possa dar mais algumas lidas posteriormente, pois estou considerando e muito a compra de um e-reader. E, sinceramente, seu post sobre o assunto foi o melhor e mais explicado que encontrei.
Gostaria de aproveitar essa oportunidade para esclarecer uma dúvida.
Por favor, você poderia me ajudar?
Eu sou um leitor assíduo de HQs e mangás. E gostaria de tentar me habituar a lê-los em um e-reader, pois a leitura dos mesmos em meu notebook cansa muito minha visão (ainda mais pelo período em que leio, que geralmente é à noite, quando chego do trabalho). O que você pensa sobre a leitura desse tipo de conteúdo em um e-reader? Será que algum Kindle ou Kobo me seria útil? Possuo muitos mangás escaneados (todos em .jpg), será que transferindo-os nesse formato para um e-reader eu teria alguma dificuldade (seja na leitura, na transferência dos arquivos ou algo assim)? Por favor, eu gostaria muito de esclarecer essa dúvida. Se você puder me ajudar, ficarei super grato.
Muito obrigado.
Crystian, muito obrigada pelo seu comentário, fiquei muito feliz.
Sobre sua dúvida, o que me preocupa com relação à leitura do material em formato JPG é o fato de que ambos os e-readers que você está avaliando tem telas que não são coloridas. Eu confesso que não conheço muito de mangás, eu já vi alguma coisa em preto e branco mas não sei se tudo é assim, ou se tem material colorido. Se for preto e branco, sem problemas. Mas se você tiver algum material que seja colorido, você pode perder um pouco do impacto na tela em preto e branco.
Neste caso, talvez a melhor opção para você seja um tablet, onde você poderá ler livros para Kindle e para Kobo (através dos respectivos aplicativos) e também seu material em formato JPG. Isso sem contar que, você pode ainda ler as HQs (em inglês) nas apps da DC e da Marvel, ou da Comics da Comixology. Isso tudo se você escolher um tablet Android com acesso à Google Play, ou iPad.
A desvantagem do tablet é que ele usa também telas LCD/LED, que incomodam mais os olhos em leituras mais prolongadas. Mas, na minha opinião, não incomodam tanto quanto os monitores dos micros e notebooks.
Leia mais sobre isso no seguinte artigo:
http://www.vidasempapel.com.br/kindle-ou-tablet/
E por fim, se for escolher um tablet, eu recomendo fortemente que você gaste um pouco mais e escolha ou o iPad ou um tablet Android de mais renome, como os da Samsung ou Google. Sugiro pesquisar na Amazon americana para ver os comentários do usuário, e recomendo fugir dos tablets xing-ling.
Dito isso, se você concluir que um e-reader é a melhor opção ao invés do tablet, leve em consideração que o Kindle suporta o formato JPG através de conversão (você envia o arquivo para a Amazon por email, e baixa no seu Kindle). Eu falo sobre isso no seguinte artigo:
http://www.vidasempapel.com.br/como-transferir-arquivos-para-o-kindle-por-email/
Até onde eu sei (mas não testei) o Kobo lê este formato nativamente, bastando só copiar os arquivos para ele.
Espero ter ajudado, se tiver mais alguma dúvida pode perguntar.
Um grande abraço!
Cris, obrigado por ter respondido meu comentário.
Os mangás, em sua graaaande maioria, são em preto e branco mesmo. Alguns possuem as primeiras páginas coloridas e o resto em preto e branco, mas o comum do mangá é ser preto e branco mesmo.
Sobre o tablet, eu até havia pensando em um Galaxy Tab, mas fiquei com receio justamente pelo incômodo visual ser maior do que no e-reader. Nesse caso, você ainda acharia melhor optar pelo tablet ou seria viavel pensar no e-reader?
Crystian, eu estou com a sensação que no seu caso seria melhor um tablet mesmo. Além da questão da cor, você tem ferramentas bem melhores para visualizar os arquivos em formato JPG.
No e-reader, por exemplo, se a imagem não couber na tela, vai ser chato ficar movendo para lá e para cá, enquanto que num tablet é só usar o zoom para diminuir a imagem ou arrastá-la.
Talvez não seja tão difícil num e-reader com tela touch, como os Kobo ou o Kindle Paperwhite, mas se fosse eu, eu gostaria de testar antes de comprar para ter certeza.
Se você quiser que eu teste uma imagem para ver como fica no meu Kindle, envia por email para mim, se puder, e eu faço o teste para você. Você encontra o meu endereço de email na página abaixo, no tópico “Para me contactar”:
http://www.vidasempapel.com.br/sobre/
Se você tiver algum amigo que possua um tablet, peça para ele testar e mostrar para você. Acho interessante você ter uma ideia antes de investir seu dinheiro.
Abraços!
Poxa, Cris. Muito muito obrigado por se disponibilizar em me ajudar. Fico muito grato por isso. Vou te enviar algumas imagens por email então.
Vou fazer o que você disse também. Vou ver se alguém que conheço (e que possua um tablet) possa me ajudar com isso. Tomara que eu encontre alguém que tenha vontade de ajudar assim como você está tendo comigo.
Vou te encaminhar os arquivos em jpg por email então, Cris.
Muito obrigado desde já.
Crystian,
Fico feliz em poder ajudar. Pode enviar os arquivos sim.
Um grande abraço!
Qual deles tem uma melhor biblioteca atualmente, o Kobo ou o Kindle? E também qual deles tem você aposta que irá crescer mais nos próximos anos no Brasil?
Guilherme, eu particularmente prefiro o acervo da Amazon pois eu leio bastante livros em inglês, e a variedade de títulos e os preços são imbatíveis na Amazon. Para livros nacionais, parece-me que a Livraria Cultura possui um acervo maior, mas a Amazon já está correndo atrás
Quanto a quem pode crescer, é difícil, mas uma coisa eu posso afirmar: a Amazon veio para o Brasil para vender ebooks (pelo menos por enquanto), então é nisso que ela vai investir. A Livraria Cultura vende inúmeros outros produtos, e portanto não é imprescindível para eles que os ebooks vinguem por aqui, mas para a Amazon é.
Mas de qualquer forma, é difícil prever.
Abraços!
Cris, Legal sua avaliação. Mas eu sou simplesmente fanático por livros e sinto falta de lê-los em papel. como é isso para vc. Livros técnicos por exemplo, quando queremos um determinado assunto.
William, obrigada por seu comentário!
Eu me acostumei tanto a ler ebooks, que as vantagens para mim são tão grandes que não dá nem para comparar. Por exemplo, digamos que você leu um livro (por exemplo técnico) de papel, e anotou e marcou várias coisas importantes, e guardou-o na sua estante. Aí você está no escritório, ou num cliente, e precisa de uma informação que você sabe que está naquele livro. Sendo de papel, você vai precisar pegar aquele exemplar que você leu e procurar sua anotação ou o trecho que você destacou. Se for um livro eletrônico, você poderá abrí-lo no seu smartphone onde estiver e localizar aquele trecho (se for Kindle ou Kobo). Se for Kindle, pode até abrí-lo num browser qualquer.
Isso sem contar a economia de espaço para guardar, facilidade para carregar. E sabe o que é mais incrível? Quando você começa a se acostumar a ler ebooks num e-reader (como o Kobo ou Kindle), depois fica estranho segurar um livro que é mais pesado, e ficar folheando páginas.
Eu conheço muitos amigos que dizem que gostam do contato com livro de papel, o toque nas folhas, etc. Eu confesso que não sou assim, talvez por isso eu tenha me adaptado tão bem aos ebooks. Para mim o mais importante é a praticidade para ler e para depois resgatar a informação que eu li, mais do que tudo, entende?
Enfim, depende de cada pessoa. Mas vale a pena experimentar, isso eu te garanto. Mesmo se você não virar fã de ebooks, com certeza encontrará algumas vantagens neles (como ebooks gratuitos, facilidade para carregar, etc), que são indiscutíveis.
Ainda dentro deste assunto, leia o artigo abaixo, acho que vai te interessar:
http://www.vidasempapel.com.br/o-kindle-substitui-a-leitura-em-papel/
Espero ter respondido sua pergunta.
Um grande abraço!