Você já deve ter ouvido falar dela. A “nuvem”. Não estou falando de meteorologia não. Estou falando do que nós chamamos de computação em nuvem. Vou explicar melhor o que é isso…
Quando nós do mundo da Tecnologia da Informação falamos em computação em nuvem (do inglês “cloud computing”), estamos nos referindo a algo que tipicamente você fazia ou usava no seu computador pessoal, mas que agora não está mais no seu computador pessoal.
Quando você usa computação em nuvem, você está usando recursos (memória, CPU, disco rígido, etc) de servidores na Internet, onde está acontecendo o processamento que você está fazendo.
Para facilitar, vamos pensar num exemplo prático.
Você já deve ter usado um processador de textos como o Microsoft Office ou Open Office. Você instala o aplicativo no seu computador, depois de instalado você clica num ícone que fará com que ele seja executado.
Para executá-lo, utiliza-se memória, processador e disco rígido do seu computador pessoal. Quanto mais recursos seu computador pessoal tem, melhor é o desempenho do aplicativo.
Enquanto você trabalha no seu texto, estes recursos continuam sendo utilizados.
Quando você salva seu texto, você escolhe um diretório no disco rígido do seu computador pessoal, dá um nome para o arquivo e pronto: lá está o seu trabalho.
Se você estiver na casa de um amigo e ele quiser dar uma olhada no texto que você escreveu, você não vai conseguir mostrá-lo, pois o arquivo está lá no disco rígido do seu computador, em casa.
E mesmo se você tiver copiado o arquivo para um pendrive, e estiver com ele lá contigo, se o seu amigo não tiver instalado no computador pessoal dele um aplicativo de processador de textos para abrir o seu arquivo, não vai adiantar de nada.
Agora, vamos imaginar o mesmo cenário usando a “nuvem”.
Como eu citei acima, usar computação em nuvem é usar um serviço através da Internet que substitua o aplicativo que você tem no seu computador.
Ou seja, ao invés de instalar no seu computador pessoal o Microsoft Office ou o Open Office ou algum outro aplicativo similar, você simplesmente abre o seu browser e aponta para um site onde você conseguirá fazer as mesmas coisas que você faz naquele aplicativo que está instalado no seu computador.
Através do seu browser você trabalhará no seu texto, e o salvará… na nuvem!
Ou seja, em algum lugar que não é o disco rígido do seu computador, é na Internet, mas não te interessa onde. O que te interessa é como acessar a informação (qual site, usuário, senha), não onde ela está fisicamente (qual disco, em qual diretório).
Quando você estiver na casa de seu amigo e ele pedir para ver seu texto, tudo o que você precisa fazer é abrir o browser no computador dele e acessar o site que você usou, e pronto, lá estará seu texto.
Você pode até alterá-lo de lá, e quando salvá-lo não precisa se preocupar em trazer para casa a cópia “atual”, pois ela já está… na nuvem!
Se você gostou deste exemplo, aguarde, logo logo eu escreverei um post com dicas de serviços na Internet que substituem os pacotes Office do seu computador.
Há muitos outros usos de computação em nuvem, mas o conceito é o mesmo: você deixa de usar um recurso no seu computador pessoal e passa a usá-lo na Internet (a grande maioria dos casos) ou na rede interna da sua empresa.
Existem vários poréns e minúcias dentro do conceito de computação em nuvem, mas para você entender o que é a nuvem você não precisa se preocupar com isso.
Ficou um pouco mais claro agora?
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